sexta-feira, 5 de abril de 2013

Desabafo de um ser chamado artista




Saudade que sinto de tantas e tantas emoções vividas, nas lembranças que trago no peito de pessoas que mau me conhecia, mas me admirava apenas pela arte trazida em meu ser, do respeito de seres humanos realmente humanos.
Lembranças do “FEMUVA” Festival de Música do Varadouro no centro histórico em João Pessoa, que carinhosamente chamo de pessoinha, do relato de Lins Albuquerque que me dizia “que já tinha visto muitas expressões de amor, mas BOBO POR VOCÊ”, que me encheu de alegria meu coração pela pureza do relato.
Lembrança das caminhadas que fazia na capital para me escrever em produtoras de vídeo para ganhar algum dinheiro, e dos artesanatos que me livraram muitas vezes do meu LISEU.
Sei que artista de casa não agrada pela sinceridade, que abala mentes pequenas, e nos julgam de RADICAIS SEM CAUSA, mas somos aqueles que fazem que coisas existam, vínculo que correlaciona os próprios fenômenos e que faz com que um ou vários deles apareçam como condição da existência de outros, O SER ARTISTA!
Devo agradecer a antipatia de quem tem a caneta, e ser realmente artista e maquiar o que sinto no coração para não entrar em atrito com detentores do poder e não da arte. Devemos, pois ser CATIMBAS, e sair mundo afora para num futuro sermos conhecidos e reconhecidos pelo valor que brota a cada milésimo de segundo a custa de decepções e alegrias, que são as expirações para nunca deixarmos de acreditar no verdadeiro poder de criação.
Mas nem tudo estar perdido, e o reconhecimento vem com iniciativas do SESC-PARAÍBA que me fez realmente ser conhecido e reconhecido não só aqui, mas levando para vários países que falam a nossa língua portuguesa, nossa arte, nossa cultura, nosso SER ARTISTA. ALIGHIERI DAMIÃO (Dante)