sexta-feira, 20 de julho de 2012

UPA - Guarabira - ENTENDA A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO



Classificação de Risco
O que é?
A Classificação de Risco é a estratificação de risco dos usuários que procuram atendimento nos serviços de saúde. Ao dar entrada em uma unidade de saúde o paciente é classificado, recebendo uma prioridade que determina o tempo alvo para o primeiro atendimento médico, essa prioridade é baseada na situação clínica apresentada e não na ordem de chegada.

Como funciona?

A Classificação de Risco é realizada com base em protocolo adotado pela instituição de saúde, normalmente representado por cores que indicam a prioridade clínica de cada paciente. Para tanto, algumas condições e parâmetros clínicos devem ser verificados.

Qual protocolo?

Os modelos de Classificação de Risco mais utilizados no mundo se baseiam em 2 a 5 níveis de gravidade, sendo o último mais utilizado na atualidade. São cinco os modelos de triagem mais avançados e dentre estes o Protocolo de Manchester se destaca por trabalhar com algoritmos e determinantes, associados a tempos de espera simbolizados por cores.
As redes de urgência e emergência funcionam seguindo a lógica da regionalização e adotam uma linguagem única nos pontos de atenção. A rede é integrada por hospital, unidade básica de saúde, unidades de atenção intermediária, centro de enfermagem, atenção domiciliar, hospital/dia, ambulatório especializado, governança, sistema de logística e sistema de apoio operacional.
A linguagem única da rede, representada por protocolos de classificação de risco e linhas-guia, é quem determina a estruturação e a comunicação dos pontos de atenção, apoio operacional e logística.
As redes de urgência e emergência permitem que os hospitais se dediquem à sua verdadeira vocação, que é atender a casos realmente graves e encaminhar para a atenção primária situações que podem ser resolvidas nas Unidades Básicas de Saúde. Essa forma de organização diminui em até 50% a mortalidade por causas como infarto, acidente vascular cerebral e trauma maior.
O objetivo da Rede de Urgência e Emergência não é levar o paciente para o hospital mais próximo, mas sim:

1. Encaminhar corretamente o paciente
2. Ao ponto de atenção certo
3. Pronto para atenção mais eficaz
4. No menor tempo possível

O que reduz a mortalidade e seqüelas dos pacientes e custos do serviço de saúde.