Classificação de Risco
O que é?
A Classificação de Risco é a estratificação de risco dos usuários que procuram atendimento nos serviços de saúde. Ao dar entrada em uma unidade de saúde o paciente é classificado, recebendo uma prioridade que determina o tempo alvo para o primeiro atendimento médico, essa prioridade é baseada na situação clínica apresentada e não na ordem de chegada.
Como funciona?
A Classificação de Risco é realizada com base em protocolo adotado pela instituição de saúde, normalmente representado por cores que indicam a prioridade clínica de cada paciente. Para tanto, algumas condições e parâmetros clínicos devem ser verificados.Qual protocolo?
Os modelos de Classificação de Risco mais utilizados no mundo se baseiam em 2 a 5 níveis de gravidade, sendo o último mais utilizado na atualidade. São cinco os modelos de triagem mais avançados e dentre estes o Protocolo de Manchester se destaca por trabalhar com algoritmos e determinantes, associados a tempos de espera simbolizados por cores.
As redes de urgência e emergência funcionam seguindo a lógica da regionalização e adotam uma linguagem única nos pontos de atenção. A rede é integrada por hospital, unidade básica de saúde, unidades de atenção intermediária, centro de enfermagem, atenção domiciliar, hospital/dia, ambulatório especializado, governança, sistema de logística e sistema de apoio operacional.
A linguagem única da rede, representada por protocolos de classificação de risco e linhas-guia, é quem determina a estruturação e a comunicação dos pontos de atenção, apoio operacional e logística.
As redes de urgência e emergência permitem que os hospitais se dediquem à sua verdadeira vocação, que é atender a casos realmente graves e encaminhar para a atenção primária situações que podem ser resolvidas nas Unidades Básicas de Saúde. Essa forma de organização diminui em até 50% a mortalidade por causas como infarto, acidente vascular cerebral e trauma maior.
O objetivo da Rede de Urgência e Emergência não é levar o paciente para o hospital mais próximo, mas sim:
1. Encaminhar corretamente o paciente
2. Ao ponto de atenção certo
3. Pronto para atenção mais eficaz
4. No menor tempo possível
2. Ao ponto de atenção certo
3. Pronto para atenção mais eficaz
4. No menor tempo possível
O que reduz a mortalidade e seqüelas dos pacientes e custos do serviço de saúde.