Amoréro
Minha alma vestida em verdadeiro trauma
Cada ponto que eu traço é um beijo jogado em vão
Cada vôo mais alto, mais duro é provar o chão
Meu amor de viver é tão grande
É um desafio a toda a minha calma
Meu amor é grande, bem maior que eu
Amar, eu preciso amar tudo
Amar o que eu penso e o que não penso
E quem sabe até deixa sobrar amor pra mim também
Tanto amor disparado a todo instante
Quem bem sabe o bem de minh'arma se expões e ainda mostra o peito
E quem usa o arsenal de minh'alma por mim tem o maior respeito
Tanto amor amado à toa é minha Hiroshima sem saber aonde explodir
Explode em meu peito e os cacos de mim, se atirados ao Ponto Cem Réis
Que sejam restos de feira ou dados de Ibope no chão
Mas serão amor-primeira-página
Meu amor, se exposto em out-door gigante
Fatalmente será confundido com slogan de refrigerante
Se falado no rádio parece poema de poeta louco
Meu amor, se visto em filme, só será aplaudido na
morte do bandido
Se for bem sangrenta e arrancar do cinema
Aplausos e risos de quem consegue
Ter ódio nas veias e sangue na boca
E ninguém vai ver meu filme de amor
Amar demais até parece mal
Mas nenhum outro mal me faz tão bem!
“Som Interior”, com Adeildo Vieira Minha alma vestida em verdadeiro trauma
Cada ponto que eu traço é um beijo jogado em vão
Cada vôo mais alto, mais duro é provar o chão
Meu amor de viver é tão grande
É um desafio a toda a minha calma
Meu amor é grande, bem maior que eu
Amar, eu preciso amar tudo
Amar o que eu penso e o que não penso
E quem sabe até deixa sobrar amor pra mim também
Tanto amor disparado a todo instante
Quem bem sabe o bem de minh'arma se expões e ainda mostra o peito
E quem usa o arsenal de minh'alma por mim tem o maior respeito
Tanto amor amado à toa é minha Hiroshima sem saber aonde explodir
Explode em meu peito e os cacos de mim, se atirados ao Ponto Cem Réis
Que sejam restos de feira ou dados de Ibope no chão
Mas serão amor-primeira-página
Meu amor, se exposto em out-door gigante
Fatalmente será confundido com slogan de refrigerante
Se falado no rádio parece poema de poeta louco
Meu amor, se visto em filme, só será aplaudido na
morte do bandido
Se for bem sangrenta e arrancar do cinema
Aplausos e risos de quem consegue
Ter ódio nas veias e sangue na boca
E ninguém vai ver meu filme de amor
Amar demais até parece mal
Mas nenhum outro mal me faz tão bem!
A apresentação do cantor e compositor paraibano AdeildVieira, em “Som Interior”, na noite desta quinta-feira 02 de Junho de 2011, no Auditório do SESC de Guarabira, com a participação dos filhos dele, os músicos Rudá e Uaná. O evento foi produzido pelo Projeto No Canto Da Sala, idealizado pelo jornalista Artur Silva e Alighieri Damão. A abrtura contou ainda com artistas guarabirenses, Marcio Bizerril, Alighieri Damião e Jeferson Victor.
O show começou às 19h30, com entrada franca para o público. Jornalistas, radialistas, professores, estudantes e músicos compareceram ao local para prestigiar um dos maiores e melhores compositores da música paraibana, um cidadão civilizado, que faz música para quem encontrou o cidadão, como eu e muitos que estavam lá.
Valeu a pena mais uma vez conversar e aprender um pouco mais com a música e com o poeta Adeildo Vieira. Para mais informações sobre Adeildo Vieira, acesse:
